BEM-VINDOS

Em recente pesquisa IBOPE, sobre as principais preocupações dos brasileiros, a segurança pública ficou na 3ª colocação com 13% dos votos. Na comparação entre as regiões, os nordestinos se destacam: são os que mais se preocupam com este item, e os que convivem com os maiores índices de violência.


No que diz respeito à criminalidade, os operadores do direito vêem a criminalidade sob a ótica constitucional e legal, os gestores de segurança pública, com raras exceções, a vêem de uma forma hipermétrope e a população não só ver, como vive e sente os efeitos da violência, mas na maioria das vezes não sabem identificar as suas causas.


O CEASSP foi criado para estudar o fenômeno da criminalidade sob uma ótica diferenciada, pois pela primeira vez a criminalidade vai ser estudada de uma forma multifocal por todos os atores da segurança pública, que também são cidadãos.


Buscando soluções simples, concretas e efetivas para problemas relacionados à criminalidade, criamos esse espaço e em breve publicaremos estudos avançados sobre a Segurança Pública.

sábado, 28 de agosto de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Alexandre Garcia fala do descaso com a segurança pública

[A segurança pública é o retrato da falência de um sistema inteiro], que é também o retrato de um círculo vicioso que a cada dia se agrava mais. Reclamamos que os bandidos estão nas ruas e não nas cadeias; e depois temos que reclamar que os bandidos que estão nas cadeias, estão empilhados, mal cuidados ou continuam no crime, mesmo atrás das grades.

Mostramos a pouco [as cadeias do estado de] o Espírito Santo, como mostramos antes, cadeias de outros estados, onde mulheres presas são misturadas com homens, adolescentes são misturados com adultos, e criminosos que estão nas prisões e nas ruas a nos obrigar que criemos também as nossas grades.

E a vida se deteriora e com ela todos os belos direitos escritos na Constituição: o de ir vir, o de trabalhar, o de viver...

Isso não é um mal mundial como tentam justificar algumas autoridades. Basta ir a nossos vizinhos sulamericanos ou a nossa matriz portuguesa para notar como é diferente e mais fácil a vida.

A educação seria a solução de longo prazo, mas antes do longo prazo, há uma emergência: a da segurança pública.

Alexandre Garcia.
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